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História da infâmia. E outras Histórias Petistas.

segunda-feira

Gabriel e as Loiras

Durante estes dias de crise aqui no brasil, crise politica,ética e moral, as instituições falindo por inoperância, tanto por culpa deste desgoverno eleito por maioria, e hoje rejeitado por totalidade da população, poucas coisas revertem meu mal humor,uma delas é o meu filho de 12 anos que até um dia atras, ainda acreditava em Papai Noel e Coelhinho da Páscoa, hoje já dedilha alguns solos em uma guitarra estratocaster novinha que ganhou de natal. As suas peripécias são condizentes a sua pouca idade, mas não o subestimem elas não são poucas, outro dia, em uma daquelas ironias da vida
fui contratado na mesma empresa que trabalha minha ex-esposa, por sinal mãe da criaturinha em questão o Gabriel, Mal havia iniciado meu expediente vejo Márcia (a mãe) cruzar por mim e dirigir se para sua sala com o rosto vermelho, de quem estava com muito calor, ou muita vergonha, mal cumprimentou, e foi trabalhar, apos alguns instantes meu telefone toca, era márcia apavorada e não sabia o que fazer com nosso outrora bebezinho, relata-me que apos chegar em seu apartamento, como de costume faz uma varredura no histórico da internet, e lá encontra um site "Loiras Peitudas", bom a casa caiu, acabou a festa do moleque. ainda no panico da situação ela me pergunta oque ele queria entrando neste site, não contive uma gargalhada como algum tempo não fazia, bem são inimagináveis as possibilidades, mas concordo que ele é muito novinho para estar frequentando este tipo de site. O controle com a internet de nossos filhos deve ser total, todos os esforços ainda são poucos, restringir o acesso a sites adultos é quase ineficaz, sempre ha uma maneira de burlar as proteções, o que funciona é a vigilância diária
na internet e no moleque.     

sexta-feira

Porque defender o voto Facultativo !

A muito tempo, tenho mantido a minha opinião de ser favorável, ao voto facultativo. Com o argumento de melhorar a qualidade do Politico Brasileiro, pois os mesmos,teriam que modificar, substituir seu discurso por trabalho, realizações, mostrar que,estão ali porque fizeram por merecer, e tornariam-se merecedores da nossa atenção e voto. Esta obrigatoriedade do voto, como nos é imposto, foi herdado das épocas dos coronéis, que agrupavam as pessoas que dependiam deles de uma forma ou outra, e eram obrigados a votar neles próprios ou em suas indicações, baseado neste fato surge o termo "voto a cabresto", porque realmente o povo era acabrestado, amarrado o voto, como uns referem-se até hoje , com o passar dos tempos, surgia outro termo, usado ate pouco, principalmente aqui no sul do Pais, o "Curral Eleitoral", que consistia em um grupo de eleitores, comprometido com seus votos, era o voto certo, o que não iria falhar na hora do Pleito. Hoje as pessoas sendo obrigadas a votar, cometem os maiores erros, votam por motivos fúteis, como, voto no candidato A porque ele já me quebrou um galho na prefeitura, ou arrumou uma boquinha publica para meu primo, motivos que nada contribuem para com o todo da sociedade, com o voto facultativo seria impossível, para cada politico, quebrar tanto galho assim,descolar tanta boquinha, para atingir o numero necessário de votos para uma eleição. Nós todos ainda somos colocados nas contas Politicas como "Currais Eleitorais". Com a chegada, de cada nova Eleição, os Políticos começam a contabilizar seus currais, tendo em mãos, o numero de Habitantes de cada localidade, torna-se fácil, é só uma boquinha aqui,um galhosinho ali, um pouquinho de assistencialismo aqui, e "Presto" tá eleito o candidato, infelizmente é assim que a banda toca, claro é a minha opinião, respeito a opinião de qualquer pessoa, mas está muito difícil, de ficar convencido, que um sistema eleitoral, imposto por coronéis, ditaduras, e conveniência de alguns políticos, seja o melhor para o Brasil.

QUANDO MORRE UM MITO.2º Parte.(O PLEBISCITO)

Estou republicando este testo, pois na atualidade, tem muita gente adulta passando por este trauma, a verdade batendo em suas portas, com todos os acontecimentos, o povo nas ruas, mostrando que apesar de tudo, estamos atentos ao que acontece à nossa volta, e a constatação que muitos mitos, ídolos, estão morrendo, ainda que de uma forma traumática  a verdade vem a tona, e impotentes aos fatos, apenas paramos e olhamos boque abertos a tudo .
Estava em frente a pia, fazendo minha barba, pensando no livro de James Joice" Ulisses"(até que a situação era parecida), quando meu filho de oito anos pede para entrar, ao sentar, ficou observando-me, eu fico tranqüilo e continuo com meus pensamentos, mas agora, voltados na crise da líbia, ao assassinato do Kadafi, a tragédia que a esquerda Brasileira tornou-se, a inoperância da classe sindical, agora governista, e antes de aprofundar minhas teorias, meu sangue gela, ouvindo aquela palavra, que frequentemente antecede alguma pergunta constrangedora "PAPAI? O PAPAI NOEL NÃO EXISTE MESMO?
Eu com aquela cara de moleque que foi pego, fazendo arte, temeroso perguntei, porque desta indagação? ele respondeu: Para um cara que eu nunca vejo, só da presente, se os pais das crianças puderem pagar pelos mesmos, ouvi quando tu, estava explicando para a mamãe, que este modelo de papai noel foi inventado pela empresa Coca-Cola, sem falar, que mesmo eu fingindo que estou dormindo, e tento surpreende-lo, ele sempre escapa,!!!! Após varias explicações, e uma ginástica verbal, e todas possíveis variáveis e porquês, "PAPAI TU TA ME ENROLANDO" fiquei triste porque naquele momento, morria o primeiro ídolo de meu filho, e sua ingenuidade de criança começava a agonizar, e eu não fui hábil, o bastante em minhas explicações, mas, por outro lado, fiquei feliz por sua clareza, e análise de conjuntura, melhor que muitos políticos Brasileiros, resolvi , no próximo pleito,´vou votar no meu moleque. Segundo a mãe dele, eu deveria ter aproveitado e falado a verdade sobre o coelhinho da pascoa. Mais uma vez tenho que, fazer o papel de vilão nesta historia,desta vez, falar que um Plebiscito,seria apenas mais uma manobra politica para continuar cabresteando o eleitor, e que na verdade o certo seria um referendo e não um plebiscito, e que apesar de todo este quebra quebra, e todo este barulho das massas na rua reivindicando mudanças, continuaremos com os mesmos políticos corruptos, a desfalcar os cofres públicos sem que nada ou ninguém os detenham. a minha esperança é que o povo olhe bem nos olhos da nossa presidente Dilma e digam  "DILMA TU TA ME ENROLANDO" E que papai noel e coelhinho da pascoa não existem.

terça-feira

HISTÓRIA DO HINO RIO-GRANDENSE (ao meu amigo Ruy Braz)


HISTÓRIA DO HINO 
RIO-GRANDENSE
               
LETRAS E AUTORES
O Hino Rio-Grandense que hoje cantamos tem a sua história particular e, porque não dizer, peculiar. Porque muitas controvérsias apresentou, desde seus tempos de criação até os tempos de então. Oficialmente existe o registro de três letras para o hino, desde os tempos do Decênio Heróico até aos nossos dias. Num espaço de tempo de quase um século foram utilizadas três letras diferentes até que finalmente foi resolvido, por uma comissão abalizada, que somente um deles deveria figurar como hino oficial.

O PRIMEIRO HINO
A história real do Hino, começa com a tomada da então Vila de Rio Pardo, pelas forças revolucionárias farroupilhas. Ocasião em que foram aprisionados uma unidade do Exército Imperial, o 2° Batalhão, inclusive com a sua banda de música. E o mestre desta banda musical, Joaquim José de Mendanha, mineiro de nascimento que também foi feito prisioneiro era um músico muito famoso e considerado um grande compositor. Após a sua prisão ele, Mendanha, teria sido convencido a compor uma peça musical que homenageasse a vitória das forças farroupilhas, ou seja a brilhante vitória de 30 de abril de 1838, no célebre “Combate de Rio Pardo”.
Mendanha, diante das circunstâncias, resolveu compor uma música que, segundo alguns autores, era um plágio de uma valsa de Strauss. A melodia composta por Mendanha era apenas musicada. E o capitão Serafim José de Alencastre, pertencente as hostes farrapas e que também era versado em música e poesia, entusiasmado pelos acontecimentos, resolveu escrever uma letra alusiva à tomada de Rio Pardo.

O SEGUNDO HINO
Quase um ano após a tomada de Rio Pardo, foi composta uma nova letra e que foi cantada como Hino Nacional, o autor deste hino é desconhecido, oficialmente ele é dado como criação de autor ignorado. O jornal “O Povo”, considerado o jornal da República Riograndense em sua edição de 4 de maio de 1839 chamou-o de “o Hino da Nação”.
O TERCEIRO HINO
Após o término do movimento apareceu uma terceira letra, desta vez com autor conhecido: Francisco Pinto da Fontoura, vulgo “o Chiquinho da Vovó”. Esta terceira versão foi a que mais caiu no agrado da alma popular. Um fato que contribui para isto foi que o autor, depois de pronto este terceiro hino, continuou ensinando aos seus contemporâneos o hino com sua letra. A letra deste autor é basicamente a mesma adotada como sendo a oficial até hoje, mas a segunda estrofe, que foi suprimida posteriormente, era a seguinte:

Entre nós reviva Atenas
Para assombro dos tiranos;
Sejamos gregos na Glória,
E na virtude, romanos.

O HINO DEFINITIVO
Estas três letras foram interpretadas ao gosto de cada um até meados do ano de 1933, ano em que estavam no auge os preparativos para a “Semana do Centenário da Revolução Farroupilha”. Nesse momento um grupo de intelectuais resolveu escolher uma das versões para ser a letra oficial do hino do Rio Grande do Sul.
A partir daí, o Instituto Histórico contando com a colaboração da Sociedade Rio-Grandense de Educação, fez a harmonização e a oficialização do hino. O Hino foi então adotado naquele ano de 1934, com a letra total conforme fora escrito pelo autor, no século passado, caindo em desuso os outros poemas.
No ano de 1966, o Hino foi oficializado como Hino Farroupilha ou Hino Rio-Grandense, por força da lei 5213 de 05 de janeiro de 1966, quando foi suprimida a segunda estrofe.

HINO RIO-GRANDENSE

LETRA
Francisco Pinto da Fontoura
(vulgo Chiquinho da Vovó)
MÚSICA
Comendador Maestro Joaquim José de Mendanha
HARMONIZAÇÃO
Antônio Corte Real

Como a aurora precursora
do farol da divindade,
foi o Vinte de Setembro
o precursor da liberdade.
Estribilho:
Mostremos valor, constância,
Nesta ímpia e injusta guerra,
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra,
De modelo a toda terra.
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra.

Mas não basta pra ser livre
ser forte, aguerrido e bravo,
povo que não tem virtude
acaba por ser escravo.

Estribilho:
Mostremos valor, constância,
Nesta ímpia e injusta guerra,
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra,
De modelo a toda terra.
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra.

domingo

Sempre uma boa leitura, Charles Chaplin


Esta é uma boa leitura para este momento eleitoral e de forma geral as pessoas necessitam recordar certos conceitos de vida, que em momentos nos foge, e perdemos o foco da realidade ,por não vermos mais, tais atos nas pessoas, tanto políticos, como em cidadãos comuns, como ética, lealdade, honestidade, e principalmente respeito por outro ser humano 

O Último Discurso

Do filme: O Grande Ditador

Texto de Charles Chaplin
  
Desculpe!
Não é esse o meu ofício.
Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja.
Gostaria de ajudar - se possível -
judeus, o gentio ... negros ... brancos.
  
Todos nós desejamos ajudar uns aos outros.
Os seres humanos são assim.
Desejamos viver para a felicidade do próximo -
não para o seu infortúnio.
Por que havemos de odiar ou desprezar uns aos outros?
Neste mundo há espaço para todos.
A terra, que é boa e rica,
pode prover todas as nossas necessidades.
  
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.
A cobiça envenenou a alma do homem ...
 levantou no mundo as muralhas do ódio ...
e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios.
Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela.
A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis.
Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.
Mais do que máquinas, precisamos de humanidade.
Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura.
 Sem essas duas virtudes,
a vida será de violência e tudo será perdido.

 A aviação e o rádio aproximaram-se muito mais. A próxima natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem ... um apelo à fraternidade universal ... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhões de pessoas pelo mundo afora ... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas ... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes.
Aos que me podem ouvir eu digo: "Não desespereis!" A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia ... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano.
Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo.
E assim, enquanto morrem os homens,
a liberdade nunca perecerá.
  
Soldados! Não vos entregueis a esses brutais ... que vos desprezam ... que vos escravizam ... que arregimentam as vossas vidas ... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como um gado humano e que vos utilizam como carne para canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar ... os que não se fazem amar e os inumanos.
  
Soldados! Não batalheis pela escravidão! lutai pela liberdade!
No décimo sétimo capítulo de São Lucas é escrito que o Reino de Deus está dentro do homem - não de um só homem ou um grupo de homens, mas dos homens todos! Estás em vós!
Vós, o povo, tendes o poder - o poder de criar máquinas.
O poder de criar felicidade!
Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela ...
de fazê-la uma aventura maravilhosa.
Portanto - em nome da democracia - usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo ...
um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho,
que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.
  
É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós.
Soldados, em nome da democracia, unamo-nos.

 Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontres, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo - um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergues os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança.
Ergue os olhos, Hannah!

sexta-feira

Veneno no mel: do livro "Temporais" de Gibran Khalil Gibran


 Gibran Khalil Gibran
“Numa manhã de outono que, no norte do Líbano, tem um esplendor desconhecido alhures, os aldeões de Tula se reuniram na praça da igreja para comentar a repentina viagem de Fares Rahal que, tendo abandonado inesperadamente sua jovem esposa, tomara um rumo desconhecido.
Fares Rahal era o líder da aldeia. Havia herdado sua primazia de seu avô e do seu pai. E embora jovem, havia nele uma superioridade que se impunha.
Quando se casara na primavera com Suzana Barakat, todos disseram: "Que felizardo! Conseguiu, com menos de 30 anos, tudo o que o homem pode desejar neste mundo."
Mas, naquela manhã, quando os habitantes de Tula, ao acordarem, souberam que Fares havia juntado o que pudera de seu dinheiro, montado seu cavalo e deixado a aldeia sem se despedir de ninguém, sentiram-se perplexos e começaram a procurar os motivos que podem levar um homem como ele abandonar de repente sua gente, sua esposa, sua casa, seus campos e vinhedos.
No Norte do Líbano, a vida se assemelha ao socialismo mais do que qualquer outro sistema. Todos partilham as alegrias e tristezas da vida, levados por instintos simples e singelos. E fazem frente, juntos, a todos os grandes acontecimentos.
Foi por isto que os habitantes de Tula abandonaram suas tarefas cotidianas e se reuniram em volta da igreja para trocarem opiniões sobre a misteriosa partida de Fares Rahal.
Enquanto conversavam, viram o padre Estêvão, pároco da cidade aproximar-se deles, a cabeça inclinada, o rosto sombrio. Acolheram-no com olhares interrogativos.
-Não me façam perguntas, disse ele por fim. Tudo quanto sei é o seguinte: Fares veio bater à minha porta antes da aurora. Seu rosto estava marcado pela tristeza. Disse: 'Vim despedir-me, padre. Vou-me para além-mar, e não voltarei vivo a este país.' Depois, entregou-me uma carta lacrada, endereçada ao seu amigo Nagib Malik, e pediu-me que lha entregasse pessoalmente. Feito isso, saltou sobre seu cavalo e desapareceu antes que pudesse fazer-lhe uma pergunta.
Conjecturou alguém: "Sem dúvida, a carta explica os motivos da viagem, pois Nagib era seu melhor amigo."
Perguntou outro: "Tem visto a esposa dele, padre?"
Respondeu o padre: "Visitei-a após as preces da manhã. Encontrei-a sentada à janela. Fixava as distâncias com olhos de vidro, como se tivesse perdido a razão. Quando a interroguei, abanou a cabeça e murmurou: 'Não sei. Não sei.' E desatou a chorar como uma criança."
De repente, ouviu-se um tiro de revólver, e todos estremeceram. Seguiram-se os gritos de uma mulher. Os aldeões ficaram um minuto atônitos; depois, correram na direção do tiro. Quando chegaram perto da casa de Fares Rahal, viram Nagib Malik estendido no chão, com sangue jorrando de seu corpo. A poucos passos dele, Suzana, a esposa de Fares Rahal, arrancava o cabelo e gemia: "Suicidou-se. Suicidou-se." 
O povo parou, apavorado. O padre viu na mão do infeliz a carta que lhe entregara naquela manhã. Retirou-a e pô-la discretamente no bolso.
Carregaram o corpo do suicida à casa de sua mãe, que, ao ver o cadáver do filho único, perdeu os sentidos.
As mulheres cuidaram de Suzana e a levaram entre viva e morta.
Quando padre Estêvão voltou para casa, trancou a porta, colocou os óculos, abriu a carta de Nagib Malik e leu-a com voz trêmula:

"Nagib, meu irmão,
Estou abandonando esta cidade porque minha presença aqui é causa de infelicidade para ti, para minha esposa e para mim mesmo.
Sei que tu és nobre demais para trair teu amigo e vizinho. Sei que Suzana, minha esposa, é pura e incapaz de cometer um pecado.
Mas sei também que o amor que liga teu coração ao dela é mais forte que vossas vontades. Tu não o podes deter, como não podes deter o curso do rio Kadisha. Fomos amigos, Nagib, desde que éramos garotos. E desejo que continues a pensar em mim como o tens feito hoje. E se te encontrares com Suzana amanhã ou depois de amanhã, dize-lhe que a amo e não a censuro. Dize-lhe que tinha, ao contrário, pena dela quando acordava de noite e a via ajoelhada perante a imagem de Jesus, orando e chorando.
Nada é tão cruel quanto o destino de uma mulher posta entre o homem que ela ama e o homem que ela deve amar. E Suzana estava numa guerra permanente. Queria manter-se fiel às suas obrigações; mas não podia matar seus sentimentos. É por isto que vou-me para uma terra longínqua, de onde nunca voltarei. Não quero continuar a ser um obstáculo no caminho de vossa felicidade.
Finalmente, peço-te, amigo e irmão, ficar fiel a Suzana ampará-la até o fim. Ela sacrificou tudo por tua causa. E permanece, ó Nagib tal qual te conheço: coração nobre, alma elevada. E que Deus te proteja!
                                                                   Fares Rahal."
Padre Estêvão dobrou a carta e devolveu-a ao bolso com ar sonhador. Sentia que algo ainda lhe escapava.
Logo depois, levantou-se, agitado, como se tivesse descoberto um segredo terrível, escondido sob aparências benignas. E gritou: "Fenomenal é tua astúcia, ó Fares Rahal! Soubeste matar teu amigo e ficar inocente do seu sangue. Mandaste-lhe o veneno misturado com mel. Quando ele dirigiu o revólver contra o próprio peito, tua mão segurava sua mão, e tua vontade dominava sua vontade... Mortal é tua astúcia, ó Fares Rahal!..."
E padre Estêvão voltou à sua cadeira, acariciando a barba com os dedos, o rosto iluminado por um sorriso diabólico.

segunda-feira

Africa: Quando não é a Fome é a Guerra.

Em Janeiro passado um ataque de caças do Quênia matou pelo menos 60 insurgentes islamitas Shebab no sul da Somália, no mais novo ataque aéreo sobre as posições rebeldes, disseram autoridades militares. "As baixas provisórias são de que a Al-Shebab perdeu 60 ou mais soldados em Garbahare, e mais de 50 ficaram feridos", disse o porta-voz militar queniano, coronel Cyrus Oguna.
Ligados à Al-Qaeda, os rebeldes Shebab têm repetidamente desmentido relatórios quenianos sobre baixas e não foi possível confirmar de forma independente as mortes.
O Quênia enviou tropas para a fronteira com a Somália em outubro para combater os militantes e estão lutando ao lado das forças pró-governo da Somália.
Os combatentes, linha-dura Shebab têm o controle de grande parte do centro e do sul da Somália, mas estão enfrentando uma pressão crescente das forças governamentais e dos exércitos regionais.

Forças etíopes atravessaram a fronteira da Somália em novembro e no mês de fevereiro, lutaram ao lado de homens pró-governo para tomar o controle de Beledweyne, na região central da Somália de Hiran, de domínio dos insurgentes.

O Quênia disse que possui ligação com o exército etíope, uma vez que ambas enfrentam um inimigo comum, mas que as duas frentes permanecem separadas.
Uma força de 10 mil soldados, composta de tropas de Uganda, Burundi e Djibuti, tem defendido o frágil governo da Somália dos combatentes Shebab na capital Mogadishu.

Ataque Queniano em Acampamento na Somália, mata cinco pessoas segundo ONG

Quarenta e cinco pessoas ficaram feridas em Jilib.
Porta-voz militar do Quênia negou que haja civis entre as vítimas.
Ele afirmou que o MSF retirou sua equipe de Jilib após o incidente e que uma distribuição de mantimentos planejada para esta segunda-feira foi adiada.fendido o frágil governo da Somália dos combatentes Shebab na capital Mogadishu.Um ataque aéreo do Quênia no domingo matou cinco pessoas e deixou outras 45 feridas, na maioria mulheres e crianças, em um acampamento na Somália que abriga desabrigados pela seca e pela violência, disse a agência de ajuda humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF).

Um porta-voz militar do Quênia confirmou no domingo que seus jatos atingiram a cidade de Jilib, onde está localizado o acampamento de pessoas deslocadas de suas regiões por causa da seca e violência. A fonte disse que dez insurgentes do grupo Al Shabaab foram mortos, mas negou as informações de que civis estariam entre as vítimas, alegando ser propaganda do Al Shabaab.

'Posso confirmar cinco mortos e 45 feridos', disse à Reuters Gautam Chatterjee, chefe da Missão do MSF-Holanda na Somália. 'Em nossos hospitais em Marare, recebemos 31 crianças, nove mulheres e cinco homens. Todos tinham feridas de estilhaços de bomba.'
O Quênia enviou suas tropas para a Somália em meados de outubro em busca de insurgentes somalis que o país culpa por uma série de sequestros em território queniano e ataques frequentes contra as forças de segurança na Província do Nordeste, que faz fronteira com a Somália.

O primeiro grave confronto entre tropas do Quênia e insurgentes da Al Shabaab, ligada à Al Qaeda, ocorreu na última quinta-feira. Segundo o Quênia, suas forças mataram nove rebeldes, enquanto um de seus soldados morreu depois de ser ferido em uma emboscada insurgente.

Chatterjee, do MSF, disse que três crianças, um homem e uma mulher morreram no bombardeio aéreo. As informações eram de funcionários da entidade que estão trabalhando no acampamento, que abriga 1.500 famílias.
Chatterjee não quis comentar sobre o fato de que o Exército queniano havia negado a ocorrência de vítimas civis em Jilib, dizendo que poderia dar detalhes apenas de pacientes recebidos pelo MSF para tratamento.






domingo

Nós somos os culpados por isto !!!!


Acompanhe a mais este absurdo, da política brasileira, no final você vai me dar razão.
Sites oferecem a vereadores projetos de lei por encomenda a partir de R$ 19,90
O candidato a vereador nas eleições de outubro em qualquer um dos 5.565 municípios brasileiros poderá dispensar o preparo técnico, político ou administrativo. Se eleito, poderá deixar-se tomar pela preguiça. Bastará dispor de R$ 19,90 para encomendar  projetos de lei pela internet e apresentá-los nos Legislativos municipais como sendo seus.
Os temas em pauta vão do esporte à educação, do meio ambiente ao lazer, da proteção ao idoso à proteção à mulher. O serviço a R$ 19,90, com promessa de entrega em 15 dias, é de propriedade do mineiro Manoel Amaral, no endereço http://www.casadosmunicipios.com.br.
Nos sites também são oferecidas fórmulas para projetos que visam a criar casas de cultura, turismo, ouvidoria do povo, normas urbanísticas, ocupação e parcelamento do solo, fusão e supressão de distritos, editais de contratação de servidores por tempo determinado, regulamentos do INSS, concessão de serviços de táxi.
Outro dono dos serviços oferecidos aos candidatos a vereador é o ex-vereador José Gilberto de Souza, de Campo Mourão, no Paraná. Os preços são mais salgados. Ele oferece pacotes com cerca de 1,5 mil projetos de lei. O menor, com 10 projetos, custa R$ 200. O maior, com 100, sai por R$ 1,2 mil.
Em outubro nas próximas eleições, nós precisamos dar um basta, nesta baixaria, nesta mamata que está virando a politica brasileira, este oba, oba à custa de dinheiro publico, com nosso voto bancamos este tipo de politico sem noção, precisamos dar uma resposta, precisamos parar de fazer piadas, das roubalheiras, e do pouco caso que os políticos brasileiros, tratam seus eleitores, e simplesmente não ir votar, é a única maneira de parar com esta bandalheira que nosso pais esta se tornando, por conta do mau caratismo de nossos políticos, que são empurrados garganta a baixo nas eleições, a multa por não votar é irrisória, vale a pena, nem aparecer no dia da votação, não podemos mais sustentar bandidos, com dinheiro publico, o nosso pais é o único que paga sálario, para vereadores, entre 181 paises na ONU, o nosso pais é o único que remunera este tipo de politico, nos outros países ,vereadores são cargos voluntários não remunerados, e o voto não é obrigatório.
NAS PROXIMAS ELEIÇÕES, SEJA PATRIOTA, MOSTRE QUE AMA O TEU PAIS, NÃO VOTE

quinta-feira

Um assassinato a cada 4 horas.(bem vindo ao Pais da Copa do Mundo)


Aqui no Rio Grande do Sul, os índices da violência, aumentaram em relação ao mesmo período de 2011, só no mês de janeiro foram 186 assassinatos, um aumento de 28%.  não estão incluídos, neste índice arrombamentos ,assaltos , estupros.
Entretanto o conjunto de toda a violência cometida contra o cidadão de bem, tem um motivo, tem um nome “A IMPUNIDADE”.  A LEI DA IMPUNIDADE - LEI 12.405/2001
Foi aprovada para acomodar a negligência dos Poderes na execução penal. Sem instrumentos para aplicá-la, ela aumenta as benevolências e devolve às ruas milhares de presos, desmoralizando e enfraquecendo os instrumentos de coação, justiça e cidadania e fomentando desordens, violência, criminalidade e impunidade no Brasil.
A LEI DA IMPUNIDADE - LEI 12.405/2001 é uma licença do Estado que o bandido usa para continuar matando, roubando, violentando, depredando, pichando, corrompendo, fraudando, recebendo propinas, saqueando cofres públicos, desviando recursos do povo, prevaricando.
Segurança pública,  deveria ser um conjunto de ações e processos administrativos (Executivo), jurídicos (Legislativo) e judiciais (Judiciário). Cada poder tem funções que interagem, complementam e dão continuidade ao esforço do outro na preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. Depende da harmonia entre os poderes, das ligações entre os instrumentos de coação, justiça e cidadania e do comprometimento dos agentes públicos, mas na pratica não funciona assim.
Nossos governantes dão a impressão, que nenhum deles sequer, vive no Brasil. Com a desculpa de sediar a copa do mundo, claro, é desvio de verbas publicas para a reformas de estádios, propinas de empreiteiras para garantir seu espaço nas obras de reforma e construção, sim os mesmos de sempre, enriquecendo à custa do dinheiro publico, e oque eles oferecem em troca, principalmente para o turista estrangeiro que vem as.sistir aos jogos da copa, um transporte publico ridículo, uma assistência medica inacreditavelmente ruim, e por fim, segurança publica nestes moldes, policia prende e o estado solta, mais rápido que a policia prende. E o turista que sobreviver a este massacre social, vera um belíssimo espetáculo

terça-feira

Atropelou 17, Fugiu, e está livre!

O jovem que atropelou 17 pessoas na madrugada desta terça-feira na Avenida Esparta, a principal de Balneário Quintão, no Litoral Norte, será indiciado inicialmente por lesão corporal culposa (sem intenção). A informação é do delegado plantonista Amilcar Souza Neto, da Delegacia de Polícia (DP) de Cidreira.     Em depoimento na delegacia, realizado instantes após o incidente,  Gilberto Luiz Pelizzer Junior, 18 anos, alegou que foi cercado por uma multidão insatisfeita com o volume alto do som de seu veículo. Temendo ser agredido, teria decidido acelerar o carro.   — Ele disse que entrou em pânico e acabou atropelando as pessoas — resumiu o delegado.    O jovem falou ainda que estava sozinho dentro do carro e negou que tiros tenham sido disparados de dentro do seu veículo.    Como o rapaz se recusou a realizar o teste do bafômetro, ele foi levado ao posto médico de Balneário Pinhal, onde passou por exame clínico. Segundo o delegado, médicos responsáveis pelo exame informaram não haver sinais de embriaguez.   — A ideia inicial é indiciar o jovem por lesão corporal culposa (sem intenção).   Mas não há prejuízo de futuramente alterar o enquadramento — complementa o delegado.     O caso foi registrado por volta das 3h. No atropelamento coletivo, a adolescente Bianca Ribeiro da Costa, de 15 anos, ficou gravemente ferida e foi transferida com lesões na cabeça para hospital em Tramandaí. Outras sete vítimas foram levadas para hospital em Osório.       O motorista da Ecosport teria sido alvo de protesto em razão do som alto de seu veículo. Também há informação de que ele teria invadido trecho da avenida que estava interditado para festas de Carnaval. Foliões teriam utilizado spray de espuma para alertar o motorista.       Conforme Marcelo Rodrigues Witt, 40 anos, que testemunhou o incidente, o condutor da Ecosport teria ficado irritado quando foliões deram tapas no carro.  — Ele ameaçou abrir a porta, fez menção de descer, mas decidiu acelerar.   Foi levando todas as pessoas que estavam pela frente — disse Witt, que teve cinco familiares feridos.   De acordo com outra testemunha, Isaac Nogueira, 31 anos, o motorista só parou quando o corpo de uma jovem o impediu de prosseguir.      — Parecia aquele cara que atropelou os ciclistas em Porto Alegre — relatou Nogueira, referindo-se a Ricardo Neis, que virou notícia internacional ao atropelar integrantes da Massa Crítica em 25 de fevereiro de 2011.     Antes de fugir, um passageiro que estava na carona do Ecosport, teria sacado uma arma e atirado quatro vezes para o alto. Essa informação foi negada pelo atropelador.
As vítimas foram levadas inicialmente ao pronto atendimento de Quintão. Segundo o enfermeiro que participou dos primeiros atendimentos, o quadro era assustador.
— Havia pacientes com multiplas fraturas, escoriações, deformações na face, lesões com exposições ósseas e pelo menos uma vítima com suspeita de lesão cervical — disse o enfermeiro Rodrigo Haendchen.
Após fugir, o Ecosport foi seguido por um taxista, que indicou a localização à polícia. Em uma residência, Gilberto Luiz Pellizzer Junior acabou detido.
Segundo o delegado Amilcar Souza Neto, ele alegou legítima defesa.
— Ele alega que foi cercado por indivíduos que queriam agredi-lo e no intuito de fugir da multidão acabou atropelando essas pessoas — disse o delegado.
O veículo foi apreendido para perícia. O rapaz  deve responder em liberdade....... Nós já vimos como a justiça segue, nestes casos onde o infrator, possui posses ou vem de famílias abastadas financeiramente, a justiça termina aliviando o caso, como exemplo do cidadão que atropelou os ciclistas(25) em porto Alegre, que esta livre rindo da cara de toda a sociedade. Assim neste caso as dezenas de testemunhas,  que presenciaram este episodio covarde, mais as vitimas que puderam pronunciar-se não foram levadas em conta, no momento da autuação do individuo, e já nas próprias reportagens televisionadas, que a policia já estava, tentando minimizar o caso, pois uma pessoa que atropela 17 pessoas, sendo que ao menos uma vitima, foi atropelada duas vezes, na tentativa de fuga, ao dar a ré, passou com as rodas do veiculo novamente por cima da vitima, é impossível ser um fato não proposital, segundo testemunhas ele sabia o que estava fazendo quando lançou o veiculo, para cima dos populares.
Como sempre dois Pesos duas Medidas