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| Palden Choetso |
Há alguns dias, Palden Choetso saiu do convento, despejou gasolina sobre seu corpo e ateou fogo em si mesmo enquanto pedia por um "Tibet livre". Ela morreu alguns minutos depois. Desde o inicio deste ano, nove monges e freiras se auto imolaram como protesto contra uma crescente repressão chinesa sobre o pacífico povo tibetano.
Estes atos trágicos são um apelo desesperado por ajuda. Com metralhadoras em punho, as forças de segurança chinesa estão espancando e sequestrando monges, cercando os monastérios, e até mesmo assassinando idosos que defendem os monges, tudo isso em uma tentativa de suprimir os direitos tibetanos. A China restringe severamente o acesso à região. Esta mais que na hora de alguns governos a enviarem diplomatas e expor essa crescente brutalidade e salvar vidas, deste pacifico povo.
Os tibetanos estão sufocando com o estrangulamento feito pela China. Eles são impossibilitados de praticar sua religião livremente, fazer o download de uma foto do Dalai Lama na Internet pode levar um tibetano à prisão. E a situação fica cada vez pior na medida em que as tropas chinesas estão bloqueando os maiores monastérios, sequestrando monges e levando-os para programas de "reeducação patriótica". Essa situação horrorosa está saindo do controle.
Desde a metade do ano, 11 monges e freiras atearam fogo em si mesmo e a cada protesto a China aumenta o controle. Para os tibetanos, as autoimolações são um sacrifício bastante sério que revelam o seu nível de desespero. Eles acreditam que o suicídio tem um impacto devastador no ciclo das reencarnações e pode levar uma pessoa a regredir 500 vidas. Mas a situação do Tibet é tão horrível que os monges e freiras estão perdendo sua posição nesse ciclo em troca de esperança pela atenção internacional e liberdade para seus irmãos e irmãs.
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| Dalai Lama |
O governo chinês não permitirá que jornalistas e ativistas de direitos humanos entrem na região, há algunas dias, jornalistas da Sky news e AFP foram expulsos da área. No entanto, diplomatas podem requisitar acesso. E, como vimos recentemente na Síria, são eles a melhor forma de conseguirmos relatos em primeira mão, de mostrar a China que o mundo está observando e de começar conversas políticas de alto-nível sobre os direitos humanos dos tibetanos.
Infelizmente o pequeno Tibet, não é um produtor de petróleo, o maior produto do Tibet é paz e uma esperança para um mundo melhor, sem genocídios, matanças e ganância, e isto não atrai a atenção das grandes nações. Esperamos todos, na esperança que as Nações Unidas, prontifique seu corpo Diplomático, de uma maneira efetiva, e coloque um fim neste empasse que já se arrasta por décadas,
